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Consequências da pandemia: até quando elas serão sentidas por sua empresa?

Afinal, quando será que tudo isso vai passar?

31 de dezembro de 2019. Este foi um dia marcante para a história do mundo, quando a China reportou à Organização Mundial da Saúde (OMS) o primeiro caso de COVID-19, causada pelo novo Coronavírus, o SARS-CoV-2. Hoje, passados mais de seis meses, ainda sentimos as consequências da pandemia.

A OMS declarou que a doença tinha atingido o status de pandemia em 11 de março de 2020, ou seja, com potencial de disseminação mundial, o que infelizmente foi comprovado. Até então, havia mais de 118 mil casos confirmados, número que já é muito maior hoje.

Não queremos, porém, falar sobre números negativos e tão tristes, os quais aparecem diariamente nos noticiários, portais na internet e redes sociais, mas sim tentar entender até quando os reflexos da pandemia serão sentidos pelas empresas.

É inegável que as perdas humanas são as principais, já que são irreparáveis, mas não podemos deixar de comentar sobre o forte impacto financeiro e organizacional que a pandemia trouxe para todo o mundo.

Vamos olhar para estatísticas, previsões e até algumas suposições para tentar entender quando as empresas estarão mais tranquilas, mesmo no cenário do tão comentado “novo normal”.

Quando a pandemia passará de uma vez por todas?

É difícil cravar um fim para a doença em si, mas é certo que o intenso impacto nas finanças de todo o mundo está amenizando a cada dia e vai terminar bem antes de o vírus ser erradicado.

Nós comentamos um pouco sobre este tema em nosso artigo sobre negócios na quarentena, mas queremos trazer aqui uma reflexão sobre o momento em que esses reflexos tão negativos para as empresas devem desaparecer.

O que realmente deve acontecer é o desenvolvimento de uma vacina contra a doença. Você provavelmente já viu que o Brasil entrou em parceria para a produção de vacina contra COVID-19 e, com isso, receberá a transferência da tecnologia mais promissora contra o novo Coronavírus no mundo.

Os dois primeiros lotes a serem disponibilizados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com 15,2 milhões de doses cada, devem chegar em dezembro de 2020 e janeiro de 2021, ainda na chamada fase de risco assumido, em que os resultados dos ensaios clínicos finais não terão sido concluídos.

Depois, caso os resultados sejam satisfatórios, devem ser disponibilizados mais 70 milhões de doses, o que resultaria em praticamente metade da população que já poderia estar imunizada contra a doença, em um estágio em que ela estaria bem mais controlada.

Logo, mesmo sem que o vírus tenha desaparecido, as consequências da pandemia já terão passado significativamente. É importante entender isso, pois dificilmente podemos decretar o absoluto fim de uma doença contagiosa.

Vamos tomar como exemplo a peste bubônica, pandemia mais devastadora da história humana, com um número estimado de 75 milhões a 200 milhões de vítimas, especialmente entre os anos de 1343 a 1353. Mesmo sendo uma doença antiga, foi confirmado um caso da doença em 2020, na China.

Em suma, os reflexos da pandemia, que já estão se amenizando, devem continuar diminuindo cada vez mais, o que não nos isenta da responsabilidade de tomar os devidos cuidados, é claro, mas mostram uma luz no fim do túnel.

E as consequências da pandemia para as empresas, quando chegarão ao fim?

Também é difícil ter uma definição concreta, mas felizmente sua intensidade já está diminuindo.

Uma fonte bem interessante de conteúdos sobre este assunto é o relatório “COVID-19: Briefing materials”, da McKinsey & Company, que traz um panorama a respeito da situação global da doença e também os reflexos da pandemia em diferentes lugares do mundo.

Neste artigo, também da McKinsey & Company, vemos que ao passo que a incerteza vai embora, o crescimento econômico retorna. Em um gráfico, com dados desde 1980, vemos três recessões pelas quais os Estados Unidos passaram e o comportamento é exatamente esse.

Voltando para o relatório, na seção “Economic outlook”, vemos que a percepção geral sobre a situação econômica ao redor do mundo está piorando fora da Grande China, o que mostra a intensidade das consequências da pandemia.

De fato, não é tão estranho que esse sentimento se manifeste nas pessoas, tendo em vista que elas estão mais cientes sobre o que realmente está acontecendo no mundo e, além disso, vivenciando os reflexos da pandemia em seu cotidiano.

Porém, em contrapartida, vemos um aumento no sentimento de que a demanda dos consumidores subirá e que isso também acontecerá com os lucros das empresas pelos próximos 6 meses.

Entre 1.985 pessoas entrevistadas em junho de 2020, 42% afirmaram que a demanda dos consumidores deve aumentar, contra 22% que disseram que não deve haver mudanças e 36% que comentaram que a demanda deve diminuir. 1% não souberam responder.

Elas também foram perguntadas sobre os lucros das empresas, e os percentuais foram de 37%, 11%, 49% e 3%, respectivamente, na mesma ordem que vimos acima.

É fato que os números estão longe de serem os melhores possíveis, mas o que podemos tirar de importante é que o sentimento positivo de retomada da economia existe, ou seja, as consequências da pandemia estão se dissipando.

Veja também: Como gerenciar sua empresa com a pandemia do novo Coronavírus?

Reflexos da pandemia: felizmente, eles estão cessando

Muito se fala sobre o novo normal, e realmente é importante comentar sobre isso, pois o mundo não funciona mais da mesma forma de antes e não sabemos exatamente quando isso voltará a acontecer.

Ainda assim, já vemos sinais importantes de retomada, o que é fundamental para a saúde dos negócios e seu restabelecimento financeiro. A consequência disso é que a economia dos países deve voltar a crescer.

O Ministério da Economia manteve a previsão de queda do PIB em 4,7% em 2020, ou seja, a retomada não deve ser imediata, mas já está acontecendo, e os resultados para o ano que vem devem ser bem melhores.

Quais foram as consequências da pandemia para o seu negócio? Você já está sentindo alguma melhoria, ou acredita que ainda levará algum tempo para que isso aconteça? Deixe sua opinião aqui nos comentários e até a próxima!

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